DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR E JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL: POVOS ORIGINÁRIOS E CAMPONESES, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA
O Curso de Graduação em História do Campus de Três Lagoas – UFMS, em parceria com a Graduação e Pós-Graduação em Geografia do Campus de Três Lagoas e o INCT – Proprietas, realizarão a XX Semana de História, com o tema: DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR E JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL: POVOS ORIGINÁRIOS E CAMPONESES, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA.
Em trabalho desenvolvido junto ao Ministério Público Federal, e sob coordenação geral do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF-UNIFESP), entre 2021 a 2023, parte da coordenação do Evento, ao estudar a empresa de Mineração Paranapanema e suas subsidiárias, em conluio com a ditadura empresarial-militar, pode apreender as violações de direitos humanos vividas pelos povos originários na Amazônia, como os Tenharim, os Waimiri-Atroari e os povos do Alto Rio Negro, os Tukano e Baniwa, entre outros. Em perspectiva mais ampla, grupos de pesquisa se dedicaram ao estudo das violações contra outros povos originários, quilombolas, ribeirinhos, camponeses e trabalhadores do meio urbano, durante a ditadura, compreendendo, por exemplo, as empresas JOSAPAR, ITAIPU, ARACRUZ CELULOSE, e outras. A XX Semana de História, ao se propor abordar a ditadura empresarial-militar, com o foco para a violação de direitos humanos cometida pelas empresas contra povos originários e camponeses, desde 1964 – mas ainda nos anos 1980 e 1990 –, e a justiça de transição no Brasil, buscará discutir as permanências desta história, após os 60 anos do golpe militar, tal como as violências e resistências vividas por essas populações naquele contexto, com ênfase para a verdade, memória, justiça e reparação.

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